Gente, um tema que eu adoro debater é sobre o comportamento ideal do viajante. Quanto mais a gente viaja, mais a gente aprende a ser viajante. Sim queridos, nem todo mundo que viaja é viajante – mas não quero filosofar sobre isso agora. Quem sabe em outro post? 😉 O ponto é que alguns pequenos ajustes na forma como nos posicionamos durante uma viagem, podem ajudar muito e fazer com que a gente curta ainda mais a trip. Vou começar com um TOP5 para não ficar com um post gigante, mas qualquer dia desses eu voltarei a falar sobre isso.
- Tudo o que você faz no seu país e todo estrangeiro ama, é legal só no seu país. Por exemplo: nós brasileiros somos reconhecidos mundialmente pela nossa alegria, por acharmos motivos para transformar tudo em festa e pela nossa receptividade ímpar. Isso é lindo, verdade! Mas não adianta chegar, sei lá, na Áustria e começar a tocar pandeiro e puxar um samba no metrô esperando que todo mundo lá vai achar isso incrível. Não vai não, tá amores? Acreditem em mim: a maioria das pessoas não vão curtir e ainda vai ter gente achando seu comportamento bem invasivo.
- A partir do momento que você sai da sua cidade para visitar outro lugar, você imediatamente é o estranho ali. Por que é importante saber isso? Porque quando a gente é o estranho no ninho, primeiro vem a observação e só depois, a ação. Guarda esse verbo: OBSERVAR! É a palavra-chave de qualquer bom viajante.
- Se permita experimentar a gastronomia local. Sim, eu sei que arroz e feijão é uma delícia. Também adoro pastel, coxinha, etc. Mas todos os lugares que você for vai ter muita comida boa e é bem legal se permitir experimentar. E não esqueça que você vai voltar para casa e para seus pratos favoritos. Dê férias para eles durante sua viagem. Isso vai te fazer bem!
- Você só vai conseguir sentir a energia e todas as sensações de um lugar se seguir um ritmo já existente. Viajar sem pressa é tão bom! Lembre-se que viagem é prazer e não castigo. Esse negócio de querer fazer tudo ao mesmo tempo é uma das maiores roubadas que a pessoa que viaja pode cometer. Por exemplo: imagina alguém que decide passar dois dias em Paris fazendo o seguinte roteiro: Torre Eifel, Louvre, l’Orangerie Museum, Arco do Triunfo, Sacré-Coeur, Notre Dame, Rio Sena, Palacio de Versailles e Sainte-Chapelle. Gente, não pira. Vai se acabar de tanto cansaço e não vai curtir nada. É muito melhor escolher dois ou três lugares e fazer tudo com calma. Você vai aproveitar mais e seu coração vai guardar momentos incríveis! Pensa que você sempre pode voltar. As cidades têm um ritmo que eu não sei explicar direito, mas têm. Seguir esse fluxo e observar (olha aí a palavra de novo) como as coisas acontecem vai mudar o astral da sua viagem.
- Não viaje sem informação e não deixe de pedir informação. Chegar em qualquer lugar sem o mínimo de conhecimento é um pouco estúpido. Leia o mínimo possível antes de partir. Não importa se você estiver indo passar o Carnaval em Salvador ou indo para o Butão, se informe! E também deixe sua vergonha de lado e, sim, converse com estranhos. Pergunte sobre o que tem para fazer na cidade para o conciérge do seu hotel, para o dono do AirBnb que você alugar, para o taxista, para o garçom, enfim, peça a opinião dos moradores. Você vai se surpreender e ainda pode fazer bons novos amigos, afinal, as pessoas são sempre a melhor surpresa de qualquer viagem 😊
Ah, queria falar mais… Estou fechado o post com dozinho, mas vamos respeitar o ritmo do leitor, né? Nesse universo digital eu ainda sou estranha hahahaha.
Mas você já sabe: esse espaço é aberto para suas opiniões também! Conta para a gente quais tipos de comportamento você adotou após seus aprendizados de viagens. Quero saber e aprender com você também!
Um monte de beijos!